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葡语新闻听力 Faltam professores bem preparados ao ensino de mandarim no exterior
日期:2017-12-08 14:09  点击:449


A demanda por professores de língua chinesa no mundo vem crescendo rapidamente nos últimos anos. No entanto, os profissionais da área dizem que a maioria dos professores são mal preparados para o trabalho, e que estão longe de serem totalmente qualificados.

Há cada vez mais estrangeiros que querem aprender a língua chinesa, tabém chamada de mandarim. E o que eles querem a partir dos cursos de chinês varia muito.

"Eu sou dos Estados Unidos. Minha expectativa é aprender muito mais do que já estudei nas aulas de chinês lá no meu país."

"Eu venho da França. Quero saber algo sobre a cultura, língua, história, e arte da China. Eu não sei se há algum curso sobre o teatro chinês, mas se houver, vou freqüentar."

"Eu sou da Itália. Na verdade, não falava inglês, nem chinês antes de vir aqui. Eu comecei do zero e em quatro meses, já posso me comunicar com as pessoas aqui."

Obviamente, ensinar a língua chinesa aos estrangeiros não é um trabalho fácil para a maioria dos professores e voluntários expedidos ao exterior pelas autoridades chinesas.

O professor Cheng Aimin, diretor do Instituto para Estudantes Internacionais da Universidade de Nanjing, diz que a falta de professores qualificados é agora o maior problema para o ensino do idioma aos estrangeiros

"Acho que o mais importante são os professores. No passado, o ensino de chinês na China foi um assunto doméstico. E poucos professores na China eram preparados para ensinar chinês em um país estrangeiro. Falando francamente, agora, muitos professores que estão ensinando chinês no exterior não são qualificados."

O Dr. Ho Yong, supervisor de língua chinesa na Organização das Nações Unidas (ONU), concorda com essa opinião. Ele diz:

"Para os professores e voluntários patrocinados pelas autoridades chinesas, eles são treinados para ensinar chinês, mas na realidade, eles podem não ter conhecimento suficiente sobre a cultura e as escolas dos Estados Unidos, particularmente, as habilidades de gestão das aulas. Eles têm que trabalhar mais em alguns aspetos para serem totalmente preparados a ensinar nos Estados Unidos."

Por outro lado, Ho Yong diz que a maioria dos professores nativos não é tão profissional na competência de ensino, embora eles estejam familiarizados com a cultural de seus alunos.

Atualmente, cerca de 12 mil professores e 24 mil voluntários estão trabalhando nos Institutos Confúcio espalhados em todo o mundo, mas se acredita amplamente que a falta de pessoal qualificado ainda permanece.

A diretora da Sede do Instituto Confúcio em Beijing, Xu Lin, diz que é ainda mais difícil encontrar pessoal docente qualificado que pode falar uma língua diferente do inglês.

"Agora, muitos países cuja língua oficial não é inglês têm uma grande demanda por professores de língua chinesa, porém, é difícil encontrar alguém que ensine chinês a partir de outra língua."

Xu Lin diz que ensinar mandarim no exterior não é a primeira escolha de trabalho para a maioria dos graduados chineses. A diretora da Sede do Instituto Confúcio apontou que o dinheiro é um grande problema, já que o salário médio de um professor no exterior é US$ 1,000, que é, segundo ela, 40% menos que o salário médio de um funcionário júnior da embaixada chinesa no exterior.

Lü Chen, uma jovem professora de chinês na Universidade de Nanjing, diz que ela gosta de ensinar idioma aos estrangeiros, mas é quase impossível que esta se torne uma profissão a longo prazo.

"Eu amo meus alunos, eles são como meus amigos. No entanto, é realmente difícil de focar nesta carreira. Como professora ganho uma remuneração bem limitada. Eu sei que posso conseguir um emprego melhor, se desistir do ensino. Você nunca vai ficar rico na China apenas por ensinar chinês aos estrangeiros. Além disso, não é uma profissão estável. Com todas estas preocupações, não vou trabalhar com isso por muito tempo."

A Sede do Instituto Confúcio também está se empenhando a treinar pessoas locais para serem professores de mandarim. A cada ano, a organização oferece bolsas a estudantes de suas filiais no exterior, na esperança de que um dia esses estudantes possam ensinar chinês em seu próprio país.

No entanto, Xu Lin diz que a maioria desses bolsistas desistem e optam por trabalhar para uma empresa chinesa.

A Sede do Instituto Confúcio está planejando abrir 500 filiais e mil salas de aula em escolas de ensino primário e secundário em todo o mundo até o final de 2015. Contudo essas instituições vão precisar pelo menos 50 mil professores.

E viva o idioma e a cultura chinesa, que a China através de seus conhecimentos milenares possa levar ao mundo mais desenvolvimento e sabedoria.

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