O mês de junho, além do Gaokao, ou exame nacional de adminssão para a universidade, é ainda a temporada de graduação para estudantes universitários na China. Este ano, 7,5 milhões de universitários vão deixar seus campus. Enquanto a maioria deles quer encontrar sua posição no mercado muito competitivo, alguns optam por retornar à escola profissionalizante para desenvolver habilidades práticas e aculumar mais conhecimentos.
De Guizhou, uma populosa província no sudoeste da China, saem milhares de estudantes formados a cada ano. De acordo com as estatísticas do Ministério de Recursos Humanos e Seguridade Social, o número de graduados universitários na província de Guizhou foi de mais de 120 mil no ano passado.
A taxa de emprego para os graduados universitários da província é de cerca de 91%. Porém, a taxa de emprego para os formandos das escolas profissionalizantes de Guizhou é superior a 95%.
Segundo Fu Xiaogang, reitor da Escola Profissionalizante de Tecnologia de Aviação de Guizhou, na última década, muitos graduados universitários têm frequentado sua escola em busca de um melhor emprego. E esses estudantes já representam 7% da total de alunos da escola.
Geralmente, os estudantes das escolas profissionalizantes vão se tornar trabalhadores especializados de colarinho azul, os que não eram favorecidos por graduados universitários. No entanto, parece que esta atitude está mudando. Ao procurar um posto de trabalho, os graduados estão se tornando cada vez mais pragmáticos, por causa do mercado de emprego cada vez mais competitivo.
Os graduados universitários aprendem habilidades práticas em cursos profissionalizantes e como usá-las no treinamento pragmático em combinação com o conhecimento teórico apanhado na universidade. Isso lhes permite aplicar práticas em áreas de seu interesse próprio.
Liang Yihan é um graduado com um diploma em administração de empresas. Após a formação, ele passou por uma série de contratempos.
"Eu não sou bom em me expressar. Por causa disso, numa entrevista de emprego, tinha sempre algumas pausas estranhas enquanto estava falando com o entrevistador. Não sabia o que mais podia dizer naquele momento. Assim, fui rejeitado pelo entrevistador. Depois, tinha trabalhado em uma companhia de seguro por três ou quatro meses, mas não conseguia fazer nenhuma venda."
Ele ficou consciente de que sua personalidade tímida não iria ajudá-lo a encontrar um emprego que se relaciona com o curso de administração de empresas já estudado. Então, ele seguiu o conselho de seus amigos e decidiu a frequentar a Escola Profissionalizante de Tecnologia de Aviação de Guizhou, o que ele nunca tinha considerado antes.
"Tenho conhecidos que trabalham nesta área, e eu costumava vê-los trabalhar. Então, eu acho que posso adaptar-me a esse tipo de trabalho, o que exige fortes habilidades operacionais".
Agora, o jovem de 26 anos voltou a estudar na escola profissionalizante e está se especializando em engenharia.
O modo de formação das universidades chinesas foca mais no estudo acadêmico. Com a popularização do ensino superior e o aumento da renda de trabalho, não falta à China o talento dos graduados. Mesmo que alguns estudantes tenham boas notas na universidade, eles não possuem as habilidades específicas necessárias para determinados postos de trabalho.
Semelhante a Liang Yihan, Wang Chencheng, uma menina com a idade de 24 anos, era estudante em uma universidade em Guiyang, capital da província de Guizhou, especializando-se na locução. Mas agora, ela está estudando em uma escola profissionalizante, preparando para a qualificação na edição.
"O propósito de estudar na universidade ou na escola profissionalizante é apenas encontrar um bom trabalho. Vou estduar mais dois anos e obter mais certificados. Isso vai me ajudar a encontrar um emprego. Acho que estudar na escola profissionalizante é uma boa decisão."
Igual a Wang Chencheng, cada vez mais graduados universitários optam por aprender habilidades práticas em escolas profissionalizantes por vários anos, em vez de procurar um emprego imediatamente após saír da universidade.
Fu Xiaogang, reitor da Escola Profissionalizante de Tecnologia de Aviação de Guizhou, tem o seguinte ponto de vista sobre o tema.
"Como os estudantes universitários são melhor educados, quando começam a aprender técnicas, eles são mais criativos do que aqueles estudantes que frequentam diretamente a escola profissionalizante. As empresas preferem os estudantes universitários com experiências nas entidades básicas. Alguns estudantes são tranferidos a partir do posto de técnicos comuns para o posto de gestão durante um período relativamente curto".
A maioria das pessoas acha que tem que pagar um preço para voltar à escola profissionalizante. Primeiro, é uma questão de vaidade. Se um graduado sai da universidade e decide ir à escola profissionalizante secundária, outras pessoas vão pensar que esse graduado está desperdiçando seu tempo e que está sem esperança. Segundo, é uma questão econômica. Frequentar a escola por dois anos, no mínimo, é uma despesa considerável para sua família.
Tao Jun é um graduado com a especialização em recursos humanos. Dois anos atrás, ele deixou seu emprego como treinador em uma companhia farmacêutica, devido à perspectiva limitada de desenvolvimento de sua carreira e o baixo salário. Assim, ele está de volta em uma escola profissionalizante estudando engenharia elétrica.
"Eu tenho experiência de trabalho administrativo, também tenho experiência de trabalhar nas entidades básicas. A acumulação destas experiências profissionais são boas para o meu futuro".
Chen Hailiang é o reitor da Escola da Energia Elétrica de Guizhou. Ele explica:
"O mercado de trabalho é impulsionado pela demanda de empregadores. Estudantes universitários começam agora a encarar a realidade. E a sociedade também está dando mais respeito ao trabalho técnico."
Sob estas circunstâncias, voltar à escola profissionalizante secundária para aprender habilidades práticas parece ser uma boa opção para alguns graduados.
De Guizhou, uma populosa província no sudoeste da China, saem milhares de estudantes formados a cada ano. De acordo com as estatísticas do Ministério de Recursos Humanos e Seguridade Social, o número de graduados universitários na província de Guizhou foi de mais de 120 mil no ano passado.
A taxa de emprego para os graduados universitários da província é de cerca de 91%. Porém, a taxa de emprego para os formandos das escolas profissionalizantes de Guizhou é superior a 95%.
Segundo Fu Xiaogang, reitor da Escola Profissionalizante de Tecnologia de Aviação de Guizhou, na última década, muitos graduados universitários têm frequentado sua escola em busca de um melhor emprego. E esses estudantes já representam 7% da total de alunos da escola.
Geralmente, os estudantes das escolas profissionalizantes vão se tornar trabalhadores especializados de colarinho azul, os que não eram favorecidos por graduados universitários. No entanto, parece que esta atitude está mudando. Ao procurar um posto de trabalho, os graduados estão se tornando cada vez mais pragmáticos, por causa do mercado de emprego cada vez mais competitivo.
Os graduados universitários aprendem habilidades práticas em cursos profissionalizantes e como usá-las no treinamento pragmático em combinação com o conhecimento teórico apanhado na universidade. Isso lhes permite aplicar práticas em áreas de seu interesse próprio.
Liang Yihan é um graduado com um diploma em administração de empresas. Após a formação, ele passou por uma série de contratempos.
"Eu não sou bom em me expressar. Por causa disso, numa entrevista de emprego, tinha sempre algumas pausas estranhas enquanto estava falando com o entrevistador. Não sabia o que mais podia dizer naquele momento. Assim, fui rejeitado pelo entrevistador. Depois, tinha trabalhado em uma companhia de seguro por três ou quatro meses, mas não conseguia fazer nenhuma venda."
Ele ficou consciente de que sua personalidade tímida não iria ajudá-lo a encontrar um emprego que se relaciona com o curso de administração de empresas já estudado. Então, ele seguiu o conselho de seus amigos e decidiu a frequentar a Escola Profissionalizante de Tecnologia de Aviação de Guizhou, o que ele nunca tinha considerado antes.
"Tenho conhecidos que trabalham nesta área, e eu costumava vê-los trabalhar. Então, eu acho que posso adaptar-me a esse tipo de trabalho, o que exige fortes habilidades operacionais".
Agora, o jovem de 26 anos voltou a estudar na escola profissionalizante e está se especializando em engenharia.
O modo de formação das universidades chinesas foca mais no estudo acadêmico. Com a popularização do ensino superior e o aumento da renda de trabalho, não falta à China o talento dos graduados. Mesmo que alguns estudantes tenham boas notas na universidade, eles não possuem as habilidades específicas necessárias para determinados postos de trabalho.
Semelhante a Liang Yihan, Wang Chencheng, uma menina com a idade de 24 anos, era estudante em uma universidade em Guiyang, capital da província de Guizhou, especializando-se na locução. Mas agora, ela está estudando em uma escola profissionalizante, preparando para a qualificação na edição.
"O propósito de estudar na universidade ou na escola profissionalizante é apenas encontrar um bom trabalho. Vou estduar mais dois anos e obter mais certificados. Isso vai me ajudar a encontrar um emprego. Acho que estudar na escola profissionalizante é uma boa decisão."
Igual a Wang Chencheng, cada vez mais graduados universitários optam por aprender habilidades práticas em escolas profissionalizantes por vários anos, em vez de procurar um emprego imediatamente após saír da universidade.
Fu Xiaogang, reitor da Escola Profissionalizante de Tecnologia de Aviação de Guizhou, tem o seguinte ponto de vista sobre o tema.
"Como os estudantes universitários são melhor educados, quando começam a aprender técnicas, eles são mais criativos do que aqueles estudantes que frequentam diretamente a escola profissionalizante. As empresas preferem os estudantes universitários com experiências nas entidades básicas. Alguns estudantes são tranferidos a partir do posto de técnicos comuns para o posto de gestão durante um período relativamente curto".
A maioria das pessoas acha que tem que pagar um preço para voltar à escola profissionalizante. Primeiro, é uma questão de vaidade. Se um graduado sai da universidade e decide ir à escola profissionalizante secundária, outras pessoas vão pensar que esse graduado está desperdiçando seu tempo e que está sem esperança. Segundo, é uma questão econômica. Frequentar a escola por dois anos, no mínimo, é uma despesa considerável para sua família.
Tao Jun é um graduado com a especialização em recursos humanos. Dois anos atrás, ele deixou seu emprego como treinador em uma companhia farmacêutica, devido à perspectiva limitada de desenvolvimento de sua carreira e o baixo salário. Assim, ele está de volta em uma escola profissionalizante estudando engenharia elétrica.
"Eu tenho experiência de trabalho administrativo, também tenho experiência de trabalhar nas entidades básicas. A acumulação destas experiências profissionais são boas para o meu futuro".
Chen Hailiang é o reitor da Escola da Energia Elétrica de Guizhou. Ele explica:
"O mercado de trabalho é impulsionado pela demanda de empregadores. Estudantes universitários começam agora a encarar a realidade. E a sociedade também está dando mais respeito ao trabalho técnico."
Sob estas circunstâncias, voltar à escola profissionalizante secundária para aprender habilidades práticas parece ser uma boa opção para alguns graduados.
