Cientistas anunciaram na sexta-feira que um rabo completo com ossos e pena pertencente a um dinossauro foi descoberto fossilizado em um âmbar.
Pesquisadores acreditaram que o rabo pertença a um pequeno dinossauro que viveu há cerca de 99 milhões de anos, no período Cretáceo Médio.
Um artigo na "Current Biology" escrito pelo paleontólogo chinês Xing Lida, pelo cientista canadense Ryan C. McKellar e outros detalha a descoberta.
O rabo tem seis centímetros de comprimento, e com base nisso os cientistas estimaram que o dinossauro media cerca de 18,5 centímetros. Ele tem penas castanhas na frente e brancas atrás.
"O espécime está muito próximo ao que poderia ser enquanto o dinossauro estava vivo", disse Xing.
O material será usado para entender a evolução primitiva das penas, segundo McKellar.
O âmbar foi encontrado no vale de Hukawng, norte de Mianmar. Em junho, a equipe do Xing anunciou a descoberta de espécimes de âmbar com resíduos de pássaros pré-históricos.
A amostra do rabo de dinossauro, batizado de Eva, contém pelo menos nove vértebras caudais mas não pertence a nenhum pássaro, disse Xu Xing, paleontólogo da Academia Chinesa de Ciências.
É possível que o dinossauro pertença ao ramo maniraptora, que inclui muitas espécies pequenas, como o Anchiornis huxleyi, um dinossauro com asas emplumadas que viveu no norte da China cerca de 160 milhões de anos atrás. Ele media cerca de 34 centímetros e pesava 110 gramas.
A equipe de pesquisa usou métodos de imagem e análise para criar uma maquete 3D de alta definição da vértebra caudal atrás das penas.
Apesar de o espécime estar em condição quase perfeita, a equipe não tem como extrair o DNA para fazer um clone, porque a Eva tem quase 100 milhões de anos, muito mais do que a vida média de um DNA, geralmente 521 anos.
Por Xinhua
Pesquisadores acreditaram que o rabo pertença a um pequeno dinossauro que viveu há cerca de 99 milhões de anos, no período Cretáceo Médio.
Um artigo na "Current Biology" escrito pelo paleontólogo chinês Xing Lida, pelo cientista canadense Ryan C. McKellar e outros detalha a descoberta.
O rabo tem seis centímetros de comprimento, e com base nisso os cientistas estimaram que o dinossauro media cerca de 18,5 centímetros. Ele tem penas castanhas na frente e brancas atrás.
"O espécime está muito próximo ao que poderia ser enquanto o dinossauro estava vivo", disse Xing.
O material será usado para entender a evolução primitiva das penas, segundo McKellar.
O âmbar foi encontrado no vale de Hukawng, norte de Mianmar. Em junho, a equipe do Xing anunciou a descoberta de espécimes de âmbar com resíduos de pássaros pré-históricos.
A amostra do rabo de dinossauro, batizado de Eva, contém pelo menos nove vértebras caudais mas não pertence a nenhum pássaro, disse Xu Xing, paleontólogo da Academia Chinesa de Ciências.
É possível que o dinossauro pertença ao ramo maniraptora, que inclui muitas espécies pequenas, como o Anchiornis huxleyi, um dinossauro com asas emplumadas que viveu no norte da China cerca de 160 milhões de anos atrás. Ele media cerca de 34 centímetros e pesava 110 gramas.
A equipe de pesquisa usou métodos de imagem e análise para criar uma maquete 3D de alta definição da vértebra caudal atrás das penas.
Apesar de o espécime estar em condição quase perfeita, a equipe não tem como extrair o DNA para fazer um clone, porque a Eva tem quase 100 milhões de anos, muito mais do que a vida média de um DNA, geralmente 521 anos.
Por Xinhua