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“Nunca se olha para a frente”21
日期:2016-07-31 20:50  点击:405
 
Como é que se posicionou na polémica entre Vítor Constâncio e Cavaco Silva, com o primeiro a defender que a partir daí deixávamos de ter restrições por causa do endividamento externo?


Eu não me posicionei mas tinha escrito, muito antes disso, um texto onde dizia que ao entrarmos na moeda única deixávamos de ter política monetária e cambial e o que passava a ser importante era a nossa capacidade de gerir a política orçamental e as relações laborais, porque tínhamos de ser competitivos, mas agora de outra maneira: muito mais pela qualificação, mas também pela atenção aos preços dos outros e ao que se passava com os outros.

E isto não foi bem recebido, porque na altura a ideia era que ao entrarmos na moeda única deixávamos de ter de nos preocupar com a balança de transações correntes, que era onde sempre falhávamos. Mas Vítor Constâncio sempre defendeu a necessidade de os aumentos salariais serem compensados por produtividade. Contudo, o problema era a necessidade de re-especializar a economia para outro tipo de atividades.

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