O programa de 1983/85 foi diferente do anterior.
Foi muito mais duro do que o de 76, porque já houve necessidade de cortar muito mais o crédito interno, houve um aperto muito grande nos salários reais, na casa dos dois dígitos, porque a taxa de câmbio foi desvalorizada e a inflação foi por aí acima. Mas também, como aconteceu anteriormente, a balança de pagamentos recuperou muito rapidamente, a seguir veio a União Europeia e o financiamento externo foi o que se viu, até chegarmos aqui, em que a grande diferença em relação ao passado é que já partimos para a crise com um nível de dívida muito alto.