E em que é que se identifica com ela?
Nunca fui gestora mas identifico-me no sentido de ser uma mulher que vai à luta e que tem uma visão do seu trabalho, da sua responsabilidade, que penso ser muito importante.
Quando se olha para a figura pública da dra. Teodora Cardoso há quem imagine que deve ser uma pessoa extremamente religiosa. E no entanto a sua biografia mostra que essa não é uma das suas preocupações...
Uma coisa é religião e outra é ética. E eu de facto tenho princípios éticos muito fortes. Quase espontâneos, diria, porque também aí procurei não obedecer a nenhum dogma de ninguém. Mas para nos comportarmos quer como pessoas quer como membros de uma sociedade há princípios que é essencial respeitar. E nesse aspeto assumo-os completamente. São os meus. Não vêm de religião nenhuma, nem de nenhuma outra fonte. Mas são essenciais.