Em resposta aos números alarmantes, o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, prometeu enfrentar o problema, sublinhando que “não há honra nestes homicídios” – mas as associações e grupos de ativistas do país garantem que pouco ou nada está a ser feito para corrigir a situação.
Para Madiha Tahir, cofundadora da revista feminista Taejeeed, Qandeel era uma “feminista provocadora e corajosa” e a sua morte teve um efeito: “Expor a hipocrisia deste mundo dominado por homens, especialmente o mundo religioso”. “Ela era uma mulher da classe trabalhadora que se atrevia a ser exatamente quem era.”