O Barão do Rio Branco, como Ministro das Relações Exteriores dos governos Rodrigues Alves, Afonso Pena e Hermes da Fonseca, preconizou sempre a renovação das Forças Armadas brasileiras para que o país pudesse desempenhar com prestígio e segurança o papel que lhe cabia no convívio das demais nações. Rio Branco, ao mesmo tempo, motivava e prestigiava os esforços da corrente que propugnava o melhoramento da força militar terrestre.
Em 1913, um grupo de jovens oficiais, com ardor pela profissão das armas, fundou uma revista militar – A Defesa Nacional – muito importante na evolução do pensamento militar brasileiro. A pregação deles, logo apelidados de Jovens Turcos, em torno de novas idéias e de novas técnicas e táticas militares, serviu para combater a rotina, entrave na modernização do Exército brasileiro.
Com o início, em 1914, da Primeira Guerra Mundial, o Brasil e muitos outros países, mesmo sem terem entrado no conflito, sentiram com maior premência a necessidade de melhorar a eficiência de suas Forças Armadas.
A partir de 1915, o poeta Olavo Bilac empenhou-se numa grande campanha, de âmbito nacional, a favor do serviço militar obrigatório, despertando o ânimo cívico e patriótico dos brasileiros. O efeito dessa campanha foi extraordinário. Mais tarde escolheu-se a data natalícia do poeta – 16 de dezembro – para a comemoração, em todo o Brasil, do Dia do Reservista. Em 1915, houve um despertar de energias, não apenas nos quartéis, mas em todo o país. Olavo Bilac proclamava: